A Igreja do Regional Norte1 quer avançar no caminho da ministerialidade e
da sinodalidade na Amazônia. Uma temática presente no Sínodo
para a Amazônia, no encontro de Santarém 2022 e que será abordada na
Assembleia do Regional Norte1da Conferência Nacional dos bispos do Brasil, que
será realizada em Manaus de 16 a 19 de setembro de 2024. Também no Encontro
Regional das CEBs que será realizado em Roraima de 6 a 8 de setembro de 2024.
Uma reflexão que se fez
presente na reuniião das Pastorais Sociais realizada na sede do Regional Norte1
no dia 8 de agosto de 2024, com a assessoria da Ir. Sônia Matos. A
ministerialidade nos refere ao povo de Deus, a uma Igreja povo de Deus, uma
Igreja sinodal, que demanda superar a burocracia. Essa dinâmica conta com o
apoio do Papa Francisco, sempre disposto a abrir novos caminhos para a concretização de uma Igreja povo de Deus.
O texto refletido pretende
ajudar às comunidades, sobretudo as mais longínquas, a ter um plano de formação sistemática, buscando
aprimorar os tempos dos processos de formação nos diversos ministérios. Para isso é importante a escuta do que as comunidades necessitam, sobretudo a escuta das mulheres, e entender que assumir
cada um dos ministérios é dar resposta a uma
vocação. Se buscam respostas criativas para uma ministerialidade que vai além do espaço eclesial, e assim reconhecer os muitos
serviços relevantes presentes na
Igreja da Amazônia.
O encontro das Pastorais
Sociais foi oportunidade para uma primeira reflexão de um texto que pretende
ajudar a entender o conceito de Ministerialidade, que muitas vezes quer paliar
a carência de ministros ordenados. A Igreja do Regional
Norte1 tem essa preocupação há anos. Já em 1988 fez a proposta de diversos
ministérios e serviços, que tem que abranger
três dimensões: o exercício e formação de lideranças, o aprofundamento
e a transmissão da fé, a incidência social, algo que recolhe Evangelii Gaudium.
O texto reflete
sobre os serviços já existentes e faz indicações para novos ministérios:
Ministério da Casa Comum, Ministerialidade feminina, Ministerialidade da
assessoria. Nesse sentido, “a ministerialidade do povo de Deus na Amazônia
reluz sua construção sinodal”. Uma dinâmica sinodal, vivida nas Comunidades Eclesiais
de Base, que reconhece a
riqueza de todas as lideranças da Igreja, respeita as referências e promove a participação de todos nas instâncias de observação, reflexão,
planejamento, decisão e execução
nação evangelizadora.