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COMIRE Norte1 realiza sua assembleia em Manaus

Mais ou menos 20 representantes das igrejas locais do Regional Norte1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil se reuniram na Maromba de Manaus, de 20 a 22 de setembro de 2024, para participar da Assembleia do Conselho Missionário Regional (COMIRE), que deu início com uma mística de abertura, a apresentação das atividades e uma escuta das igrejas locais, organismos, instituições e Pontifícias Obras Missionárias (POM). Os participantes partilharam os ecos do Congresso Missionário Nacional, realizado em Manaus em novembro de 2023, refletindo sobre o tema da Campanha Missionária 2024, “Ide, convidai a todos para o banquete”. Igualmente, a assessora da Comissão Episcopal para Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Ir. Eliane Santana, apresentou o Programa Missionário Nacional. Foi estudado o Regulamento do COMIRE e indicada a Equipe de Coordenação, que será apresentada à Presidência e os bispos do Regional Norte1 da CNBB para sua aprovação. Está formada por Helen Prestes, padre Gutemberg Gonçalves Pinto, Aparecida Severo da Silva, Jussara Goes Fonseca, Ângelo Prestes Marques, irmã Valéria Opreni. A assembleia foi encerrada com a Missa de envio. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Encontro Nacional de atualização para psicólogos abordou formação humano-afetiva dos seminaristas

75 representantes dos diversos regionais da Conferência Nacional dos bispos do Brasil (CNBB), dentre eles a psicóloga Maria de Nazaré Souza Gomes Castro, que acompanha os seminaristas do Seminário Arquidiocesano São José, onde se formam os seminaristas do Regional Norte1, e o bispo de Parintins e membro da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, dom José Albuquerque de Araújo, participaram de 20 a 22 de setembro de 2024, do Encontro Nacional de atualização para psicólogos, realizado em Guarulhos (SP). Realizado pela Organização dos Seminários e Institutos do Brasil (OSIB Nacional), tem como tema “A Contribuição da Formação Humano-Afetiva para a dimensão pastoral dos futuros presbíteros”. Um encontro anual que, cada ano aborda uma das dimensões da formação, e que neste ano está centrado na dimensão pastoral do processo formativo. O encontro tem sido assessorado pelo bispo de Santo Amaro (SP), dom José Negri, doutor em Psicologia, e pelo padre Henrique Batista, da diocese de Osasco (SP), também doutor em Psicologia. Segundo dom José Albuquerque de Araújo, ambos refletiram sobre a importância da formação humano-afetiva, de modo especial, a atuação e acompanhamento dos psicólogos e psicólogas nas diversas etapas”. O bispo de Parintins considera o resultado muito proveitoso, destacando que “estamos, a partir deste ano, refletindo nesses encontros quais situações precisa melhorar nas nossas Diretrizes para a formação presbiteral no Brasil”, a partir do Documento 110 da CNBB. O bispo lembra que, a partir do ano que vem, essas Diretrizes vão ser revisadas, uma vez que o tempo ad experimentum do texto já foi ultrapassado. Nessa perspectiva, buscando aprovar as Diretrizes, esses encontros servem para poder refletir sobre o acompanhamento dos psicólogos, procurando ouvir contribuições para a melhoria desse texto, afirmou dom José Albuquerque de Araújo. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Cardeal Steiner: “O desejo de ser maior, sufoca, destrói, desvia do caminho de ser seguidor, seguidora de Jesus”

No 25º Domingo do Tempo Comum, o arcebispo de Manaus e presidente do Regional Norte1 da Conferêcia Nacional dos Bispos do Brasil, cardeal Leonardo Steiner, lembrando “Jesus no Evangelho a nos recordar o ensinamento: ‘O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens e eles o matarão. Mas, três dias após a morte, ele ressuscitará’.” Segundo o cardeal “esse ensinamento é um caminho.” Recordando o texto do evangelho, ele disse que “atravessam a Galileia e chegam a Cafarnaum. Enquanto caminhavam, estando a caminho, Jesus introduz os discípulos no caminho do verdadeiro seguimento. No atravessar a Galileia e chegar a Cafarnaum o anúncio do sofrimento e da morte e da ressurreição. E enquanto caminhavam dos discípulos buscam compreender o significado, a força, a fraqueza do ensinar: morrer e viver. O anúncio no caminhar faz nascer dúvidas, incertezas, proposições, não conclusões. No não entender do novo ensinamento, vem a percepção de um caminho desastroso.” Diante disso o arcebispo questionou “A morte deveria instaurar o novo reino? Qual o lugar de cada discípulo haveria de ocupar nesse novo reino? Qual o cargo que cada um exerceria no novo reino?” “Jesus não intervém, deixa que eles discutam, reflitam ao caminhar o novo reino. E eles o entenderam apenas como o reino do poder, dos títulos, dos lugares a ocupar. Não conseguiam perceber que há um morrer para o poder, para os títulos, para os lugares a ocuparem. No novo reino, não servem títulos, poder, lugar especial. Para entrar na vida nova que o Reino oferece, há necessidade de percorrer o caminho novo: a do ser menor, servidor. O caminho para chegar à casa onde se está em casa e onde há apenas familiaridade, convivência, serviço mútuo, conversa solta, acolhimento, prazer de estar em casa. Ali na casa não há poder, nem títulos valem; a casa é o lugar que acolhe, não se ocupa nenhum lugar, pois todos tem lugar”, sublinhou o cardeal. Citando o texto evangélico: “Eles chegaram a Cafarnaum. Estando em casa, Jesus perguntou-lhes: O que discutíeis pelo caminho? Eles, porém, ficaram calados, pois pelo caminho tinham discutido quem era o maior”, o arcebispo de Manaus disse que “ao chegarem em casa, na vila da graça, na casa de Jesus e de todos, percebem na pergunta de Jesus que as discussões estavam distantes da casa de todos. Por isso o silêncio. O silêncio que recolhe o discutido e o não discutido, o que estava fora do caminho da vida nova, do reino novo. Haviam discutido, poder e se dão conta, na casa da simplicidade, na moradia comum, que o espaço é outro, o conviver é outro: é servir, ser o último.” Analisando o relato, o cardeal Steiner, afirmou que “Jesus se senta, chama os discípulos, como uma mãe que chama o filho para uma conversa de vida, de afeto. Ali na proximidade, na intimidade, coração a coração, ensina”, disse citando o texto: “Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos!” Nessa atitude, ele destacou “quanta delicadeza de Jesus em relação aos discípulos, sem grito, sem acusação, sem dar lição de moralista, sem desfazer, se faz próximo e revela o segredo da vida que Ele anuncia: servir! O primeiro a servir, o primeiro lugar é servir, o título é servir, a autoridade do servir. Ali na intimidade de quem deseja mostrar a grandeza da nossa humanidade e divindade, Ele aponta para o horizonte do ser o último, aquele, aquela que serve a todos.” Imaginando a reação de Jesus, o cardeal disse que “em seguida, deve ter saído pelas ruas de Cafarnaum a buscar uma criança e a traz para perto dos discípulos. Na criança apresenta o modo de viver e de ser na vida que ele pode ofertar, oferecer”, citando um novo versículo: “Quem acolher em meu nome uma destas crianças é a mim que estará acolhendo”. Diante dessa atitude, ele perguntou: “O que significa acolher a Jesus como uma criança?”, dando um exemplo concreto e iluminador: “a simplicidade e inocência da criança. A criança a vida no frescor, na limpidez e na pureza de sua origem, de sua fonte. Viver no vigor da simplicidade e da inocência original, assim como nossos primeiros pais se relacionavam e confraternizavam entre si, com o Criador e com todas as criaturas. A soberba, a vanglória, a ambição pelo primeiro lugar, ofuscam a limpidez das relações. Ao abraçar a criança e indicá-la como caminho aos discípulos, Jesus mostra que os pequenos e pobres, os simples e humildes são o nosso futuro, o caminho dos céus. É que a humildade, a simplicidade, a liberdade, o ser que tende para a maturidade é a nossa autonomia, a liberdade, a humildade da cruz, do Pão.” Segundo o cardeal, inspirado em Fernandes e Fassini, “o abraço de Jesus à criança está indicando, também, que a regência do mundo e da história, a partir Dele – o Menino Deus, de sua Encarnação – não está mais com os poderosos, mas com os pequenos, os humildes, as crianças, os anawin. Por isso, Jesus ensina os discípulos não só a acolher a criança, como também a ser, a reger-se como criança. Não nos convida a sermos crianças, infantis, ingênuos, nem mesmo viver como se fôssemos crianças, mas a serem como crianças. Como na dinâmica, no modo de viver sem ressentimentos, sem escondimentos, mas na suavidade e força da criança de Belém. Portanto, fugirmos do fingir ser criança. Ser verdadeiramente como criança, toda a possibilidade de ser. Tornar-se como criança pede virada, conversão, transformação radical: limpo, puro, inocente, ainda sem fala, sem interpretação: somente ser! Ou fala sem falar, pela doçura da presença silenciosa.” “A grandeza do ser-criança está na sua simplicidade. Simples é o que não tem dobras, isto é, o que não está enrolado em si mesmo, mas o que é um, o que é exposto e disposto na coragem e na jovialidade de ser, muito bem descrito por Guimarães Rosa, em sua obra ‘Corpo de Baile’”, disse dom Leonardo. Segundo…
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Dom Tadeu inicia sua missão como bispo de Itacoatiara, que lhe acolhe como Igreja com rosto missionário e sinodal

A Catedral de Nossa Senhora do Rosário acolheu na manhã deste sábado 21 de setembro de 2024, a celebração de posse do novo bispo da prelazia de Itacoatiara, dom Edmilson Tadeu Canavarros dos Santos, que no dia 22 de agosto de 2024 foi nomeado pelo Papa Francisco para assumir essa missão, depois de quase oito anos como bispo auxiliar de Manaus. A celebração, que contou com a presença de mais seis bispos, dezenas de padres, religiosos e religiosas, e o povo das comunidades, áreas missionárias e paróquias da prelazia, iniciou com a presidência do arcebispo de Manaus e presidente do Regional, cardeal Leonardo Steiner, que agradeceu mais uma vez pela missão que ao longo de quase oito anos, realizou dom Tadeu como bispo auxiliar de Manaus, e lhe animou em sua nova missão, passando para ele a presidência da celebração. Na homilia, dom Tadeu iniciou suas palavras cumprimentando os bispos, presbíteros e diáconos, a vida consagrada, as autoridades e toda a assembleia “congregada na força da fé e do amor de Deus”, desejando a todos “muita saúde e muita paz”. Ele lembrou o chamado do apóstolo Pedro aos batizados “a dar a razão da sua esperança a todo aquele que a pedir”, sublinhando que “nossa fé é um dom precioso de Deus, que só conseguiremos apreciar e valorizar devidamente se o conhecermos. A consciência das origens e dos fundamentos de nossa fé e de nossa pertença à Igreja Católica nos faz encontrar a alegria de sermos cristãos”.   Segundo o bispo de Itacoatiara, “é importante dar-nos conta de que não estamos sozinhos na nossa fé”, que “é graça de Deus crer com toda a Igreja, e como a Igreja crê”, lembrando da figura de São Mateus, no dia de sua festa, que ‘apresenta-se como um publicano perdoado e chamado por Jesus”. Ele disse que “a vocação de apóstolo não se baseia em méritos pessoais, mas unicamente na misericórdia do Senhor. Só quem se dá conta da sua pobreza, da sua pequenez, aceitando-a como o ‘lugar’ onde Deus derrama a sua misericórdia infinita, está em condições de se tornar apóstolo, de tocar as almas em profundidade, porque comunica o amor de Deus, o seu amor misericordioso”. O bispo lembro que Paulo diz que “o verdadeiro apóstolo está cheio de humildade, de mansidão, de paciência”, enfatizando que “o Deus revelado pela palavra e pela ação de Jesus é um Deus misericordioso, que acolhe os que andam perdidos, oferecendo-lhes uma nova ocasião para se reconstruírem, por meio da graça, até atingirem a perfeita unidade da fé”, lembrando as palavras da primeira leitura, que diz que é a “medida completa da plenitude de Cristo”. Dom Tadeu Canavarros lembrou sua primeira vez na Amazônia, em Iauretê, na divisa do Brasil com a Colômbia, e o convite a voltar, afirmando que “jamais pensei em voltar nessas condições”. Ele fez memória do texto de Lucas que fala sobre a luz, dizendo que “é tão natural para a Igreja ser missionária quanto para a luz, iluminar. Se a luz não ilumina, não é luz. De modo semelhante, se não é missionária, a Igreja não é Igreja”, ressaltando que “encaro essa nomeação como uma nova e grande missão”.   Ele refletiu sobre o ser missionários desde diferentes pontos: ser missionários de humanidade, não para fazer qualquer conquista, e sim “para compartilhar a vida com as pessoas que nos acolhem; somo-lo para servir, quaisquer que sejam as circunstâncias e as situações”, citando exemplos disso, afirmando, inspirado em Paulo VI, que “somos enviados a servir os homens e as mulheres que encontramos no nosso caminho, na sua diversidade”. Ser missionários de misericórdia e de fraternidade, lembrando com Querida Amazônia, que “nosso sonho missionário é a consequência da nossa resposta vocacional: Porque missionários de humanidade, somos também missionários de misericórdia e de fraternidade”. O bispo lembrou que “hoje o mundo sofre por toda a parte”, mostrando exemplos disso, que desafia a levar “uma mensagem de paz e de desenvolvimento, de perdão e de fraternidade”. Isso, “não só como um discurso ou uma prédica, mas na nossa própria vida, na nossa própria vida quotidiana, no nosso testemunho”. Ele destacou que “as nossas respostas devem ser dadas o mais depressa possível, procurando acompanhar a vida das pessoas e buscando as soluções possíveis juntamente com elas. E a nossa resposta será sempre a do Evangelho, da dignidade da pessoa humana, do respeito pela vida e pela criação. O mundo de hoje precisa tanto de fraternidade e de amor!” Ser missionários para os últimos, estar próximos de todos, mas com o coração e a vida com os últimos. O bispo fez um chamado a “abrir o coração a tantas pessoas que vivem em situação de precariedade e de sofrimento, para estar próximos dos que não têm voz, para fazer valer a justiça que merecem, para curar as feridas da vida com a fraternidade e a solidariedade, e para estar longe daquela indiferença que, além de não ajudar, humilha”. E aos últimos, a exemplo dos santos e santas, “nunca omitir o anúncio da Boa Nova de Jesus que nos fala do Deus Bom e Misericordioso que é nosso Pai”, citando o que ele aprendeu de São João Bosco, que “acima de tudo, um sacerdote com o coração repleto de Deus, com um coração de educador que procurava sempre suscitar nos seus rapazes o sentido de Deus e a confiança n’Ele”. Ser missionários porque discípulos, afirmando que “nunca podemos esquecer que a raiz e a força do nosso ser missionários vem do ser discípulos”. O bispo lembrou do ano jubilar, que pede “que a Igreja seja testemunha fiel deste anúncio em todas as partes do mundo”. Para isso, dom Tadeu pediu que “sejamos corajosos anunciadores da incomensurável misericórdia e gratuidade da parte de Deus, manifestada sobretudo aos mais pobres e necessitados”, pedindo o auxílio de Maria. No final da celebração o coordenador de Pastoral, padre Acácio Rocha, apresentou o rosto missionário e sinodal da prelazia de Itacoatiara, representado em diferentes símbolos que manifestam a riqueza que transparece…
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Os bispos do Regional Norte1 participam da Assembleia da AAPEC e têm reunião com a equipe formativa do Seminário São José

Os bispos do Regional Norte1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil participaram nesta sexta-feira 20 de setembro da XIX Assembleia Ordinária da Associação Amazônica para Pesquisa e Educação Cristã (AAPEC), realizada na Maromba de Manaus, e da reunião com a equipe formativa do Seminário Arquidiocesano São José, onde se formam os seminaristas das igrejas locais do Regional, que aconteceu na sede do Seminário. Depois da abertura e acolhida dos participantes da XIX Assembleia Ordinária da AAPEC pelo diretor-presidente, o cardeal Leonardo Steiner, foi lida a ata da Assembleia Ordinária de 2023, deliberando posteriormente sobre a prestação de contas. Foi apresentado o Relatório académico 2024 e da visita ao Ministério da Educação. Foi debatido a possibilidade de novos cursos e foi realizada a eleição da nova diretoria da AAPEC. O Seminário São José busca formar padres no coração da Amazônia. No encontro com os bispos, os membros da equipe formativa, Pe. Pedro Cavalcante, reitor do Seminário São José, Pe. Alcimar Araujo, vice-reitor e formador da etapa de configuração, e padre Odilo Gentil, formador da etapa do discipulado, apresentaram o Seminário, os 4 formadores e os colaboradores e colaboradoras. Igualmente foram apresentados os 43 seminaristas: 16 na etapa do discipulado, estudantes de Filosofia, 23 na etapa de configuração e 4 na etapa de síntese, estudantes de Teologia. A equipe formativa refletiu sobre o desafio diante dos “formadores paralelos”, o clericalismo e da fixação com os paramentos. Foram apresentadas as diversas dimensões presentes na formação dos seminaristas: espiritual, com diversos momentos de celebração, por turmas durante a semana, e juntos aos sábados, os retiros e o trabalho dos diretores espirituais; a dimensão humano afetiva, com uma equipe de psicólogos e psicólogas, e diversas formações nesse âmbito; a dimensão intelectual, em parceria com a Faculdade Católica do Amazonas, destacando a importância de incentivar a leitura, aprender a ler o sofrimento do povo, entender a fé do povo, saber ler as entrelinhas, e a importância dos seminários e as palestras; a dimensão pastoral, com o serviço dos seminaristas nas áreas Missionárias e paróquias; a dimensão comunitária, sendo falado sobre a Festa do Seminário, realizada no dia 31 de agosto; e o Conselho Missionário dos Seminaristas (COMISE), sendo apresentada a XI Experiência Missionária, que tem como lema “Ide convidai a todos para o banquete” (Mt 22,9), e que será realizada na paróquia São Pedro de Rio Preto da Eva, de 19 a 26 de outubro. Os bispos presentes na reunião agradeceram à equipe formativa do Seminário Arquidiocesano São José pelo trabalho que eles realizam, afirmando que eles se sentem ajudados na formação dos seminaristas, pois as dioceses e prelazias nem todas teriam condição de assumir a formação por se próprio. Diante do problema do clericalismo os bispos insistiram em ajudar os seminaristas a descobrir a necessidade de ensinar aos seminaristas que devem contar com os leigos. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Proteção de Crianças, Adolescentes e Adultos Vulneráveis no Regional Norte1: criar espaços eclesiais saudáveis

Cuidar dos vulneráveis é uma necessidade, ainda mais nos espaços eclesiais. O Papa Francisco afirma que “o abuso, em todas as suas formas, é inaceitável. O abuso sexual de crianças é particularmente grave porque ofende a vida em seu florescimento. Em vez de florescer, a pessoa abusada é ferida, às vezes de forma indelével.” Ele tem se empenhado na prevenção desse crime nos espaços eclesiais, publicando a Carta Apostólica Vos Estis Lux Mundi, a fim de estabelecer procedimentos claros e objetivos diante desta situação. No Regional Norte1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB Norte1), foi criada a Comissão Metropolitana para a proteção de Crianças, Adolescentes e Adultos Vulneráveis, anexada ao Tribunal Eclesiástico, com cinco membros, que também conta com responsáveis pelas dioceses, prelazias, o Seminário São José, a Faculdade Católica do Amazonas e a Caritas Arquidiocesana de Manaus. Para avançar nesse caminho foi elaborado o “Decreto, Regulamento e Manual de Proteção de Crianças, Adolescentes e Adultos Vulneráveis”. O Regional Norte1 assumiu essa causa há 8 anos, mas ainda não tem um trabalho sistemático nos espaços eclesiais, passando com o decreto a trabalhar isso nos espaços eclesiais para evitar ter que curar depois as feridas, segundo mostraram os membros da comissão aos participantes na Assembleia Regional, realizada em Manaus de 16 a 19 de setembro. Segundo os membros da Comissão, a Igreja católica perdeu a credibilidade em consequência dos abusos e recuperará essa credibilidade com o trabalho de prevenção desses abusos. Para isso se faz necessário ser claros, falar abertamente nos espaços eclesiais: catequese, grupos de jovens, grupos de coroinhas, Pastoral Familiar, com um olhar para dentro do espaço eclesial. Isso para conseguir que os espaços eclesiais sejam espaços saudáveis. Para isso é necessário que essas temáticas entrem na pauta, dado que há um tabu imenso nos espaços eclesiais em falar sobre a sexualidade saudável. Não podemos esquecer que é responsabilidade de cada um de nós construir uma cultura sem violação de direitos. Esse é um caminho lento, que exige capacitação constante, e nesse sentido o Manual é um suporte para o Regional. Os membros da Comissão apresentaram as diversas partes do Manual insistindo em que cada igreja local tem que definir os compromissos que irá assumir e onde e como vai ser trabalhado o Manual. Igualmente foi insistido nas atitudes práticas a ser tomadas, resolvendo as dúvidas dos participantes da assembleia. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Assembleia Regional Norte1: Necessidade de que as mulheres sejam reconhecidas a partir das comunidades e da Igreja local

No dia em que se encerra a Assembleia Regional Norte1, que de 16 a 19 de setembro de 2024 reuniu na Maromba de Manaus 80 representantes das igrejas locais, pastorais e organismos para refletir a partir do tema “Igreja Sinodal que caminha na Esperança”, é momento de encaminhar aquilo que pode ajudar a continuar avançando para ser uma Igreja mais sinodal e ministerial. Não podemos esquecer, segundo afirmou o bispo de Parintins, dom José Albuquerque de Araújo, na celebração eucarística do dia, que “o farisaísmo se tornou sinónimo de hipocrisia, os mais religiosos se tornaram sinónimo de gente prepotente”, sendo criticados por Jesus diante de sua atitude para com a mulher, que “é cidadã e na Igreja, ela é protagonista”. O bispo pediu para a coordenadora da Conferência dos Religiosos no Regional Norte1, Ir. Gervis Monteiro, comentar a Palavra. Analisando a passagem do Evangelho, a religiosa destacou que a mulher não tem nome, uma mulher que ouviu falar que Jesus tinha sido convidado na casa de um fariseu. Ela destacou, querendo fazer um paralelo com a Assembleia Regional e a reflexão sobre a ministerialidade, que “a mulher vem por trás e ela traz o perfume, ela se coloca aos pés de Jesus”, destacando a grande sensibilidade de Jesus, “o olhar de Jesus, a acolhida de Jesus para com a mulher”, questionando como tornar visível aquilo que as mulheres fazem hoje na Igreja. Segundo a Ir. Gervis, “Jesus, ele não tem medo de se contaminar, ele deixa, ele não está preocupado com a Lei dos fariseus”. Uma atitude que tem que nos levar hoje, afirmou a religiosa, “a ter a sensibilidade para com aquelas pessoas que necessitam”, colocando o exemplo daquela mulher sem nome, a quem Jesus eleva à dignidade de pessoa, pois para ele “todos nós somos iguais e somos chamados e chamadas a evangelizar”, a “somar e trabalhar juntos como Igreja”. Independentemente do ministério que cada um assume na Igreja, no Regional Norte1 se percebem elementos comuns a todos e todas, especialmente naquilo que tem a ver com a presença das mulheres em espaços de decisão, inclusive entre os bispos, que reafirmam a necessidade de que as mulheres sejam reconhecidas a partir das comunidades e da Igreja local. Algo que é constatado por todos, que pedem avanços na ministerialidade do laicato, sobretudo entre as mulheres, reconhecer os ministérios que as mulheres já exercem. Uma Igreja regional que aposta na defesa da vida integral e o cuidado da casa comum, na pastoral de conjunto, em processos de escuta e estudo para melhor entender os ministérios, na formação continuada do laicato nas bases, especialmente no interior, mas também formação permanente para o clero, respeitando sempre a cultura local, na vivência da Palavra, em uma evangelização que leva à conversão. Uma Igreja encarnada e libertadora, com ação transformadora, que apoia a causas indígenas, a homologação de suas terras e o resgate das culturas e línguas. Na vida da Igreja da Amazônia e do Regional Norte1 sempre teve um papel decisivo a Vida Religiosa, com congregações que estão presentes de forma continuada por mais de um século. A Vida Religiosa, representada na Assembleia por alguns e algumas provinciais, é desafiada a continuar caminhando em comunhão e assumir os processos da Igreja no Regional. Vida Religiosa que soma no exercício da missionariedade em seus diversos elementos, fortalecendo as forças evangelizadoras nas igrejas locais, abraçando a missão. Tendo como fundamento que a Igreja toda ela é ministerial, os assessores da assembleia, Pe. Raimundo Gordiano, Ir. Sônia Matos e Pe. Elcivan Alencar, insistiram em que os dons vêm do Espírito e a organização parte do povo. Daí a importância de destacar que os ministérios são confiados a partir do batismo, e que os dons, carismas e ministérios são assumidos como vocação. Ninguém pode esquecer que é o batismo a porta de entrada como testemunhas da evangelização, e que viver de modo sinodal, faz germinar e florescer a ministerialidade como espaço de serviço, dando voz e vez a todos e todas. Ser Igreja missionária, ministerial e sinodal, faz parte da identidade da Igreja do Regional Norte1, uma dinâmica presente desde o Encontro de Santarém, em 1972. Uma Igreja com ressonância na vida social, que ainda tem muitos passos a serem traçados, pensados e assumidos. Os ministérios não podem nascer de cima para baixo, é por isso que antes de instituir, vale a pena continuar o processo de formação e tomada de consciência com relação à ministerialidade. Isso porque o caminho da sinodalidade é percorrido fazendo processos, buscando chegar juntos ao mesmo objetivo. Para percorrer esse caminho é importante ter clareza nos conteúdos, e se faz necessário reconhecer as atividades que são realizadas pelas mulheres, que são expressões de ministerialidade, insistindo em que o exercício da ministerialidade não é status, mas reconhecimento e mudança paradigmática. Para avançar na ministerialidade, as igrejas locais têm que investir em formação do laicato, pois enquanto isso não acontecer teremos uma Igreja de suplentes. Igualmente, para que essa ministerialidad possa avançar, a reflexão abordada na assembleia tem que chegar nas bases, nas comunidades, dado que a sinodalidade e a ministerialidade dizem muito às comunidades do Regional Norte1. Para avançar são propostos alguns caminhos, que tem a ver com a formação, dos seminaristas, do clero e a vida religiosa, das lideranças leigas; com a mulher, para quem se insiste em inclui-la nos espaços de decisão e serem instituídas nos ministérios; e com a vida e a casa comum, assumindo a consolação, a causa indígena, a interculturalidade e a defesa da territorialidade, a ecologia integral. As luzes para avançar nesses caminhos são a sinodalidade, a ministerialidade, as conclusões do Encontro de Santarém 2022, que insistiu na espiritualidade encarnada e libertadora. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Juntos somos mais e todos e todas somos importantes

Como é bom caminhar juntos e reconhecer a importância daquilo que é feito pelos outros, por todos e todas. Na Igreja católica isso se chama sinodalidade e ministerialidade, algo que não é fácil de ser assumido, mas que na Igreja do Regional Norte1 tem dado sentido ao caminho percorrido pelas dioceses e prelazias. Hoje se encerra a Assembleia Regional Norte1, que desde segunda-feira 16 de setembro, reuniu na Maromba de Manaus 80 representantes das nove igrejas locais que fazem parte do regional. Uma assembleia com a presença de leigos e leigas, religiosos e religiosas, diáconos, padres e bispos, onde todo mundo tem voz e vez, onde o caminho a seguir é discernido entre todos e todas, pois a voz de cada um, de cada uma, é importante, e deve ser ouvida. É importante saber escutar, sem preconceitos, dispostos a aprender com aquele em quem somos desafiados a descobrir a voz de Deus, que nos orienta e ilumina, que se faz presente em nossa vida de diversos modos e momentos, do seu jeito, e com quem nós somos chamados a entrar em sintonia, para assim enxergar o que Ele quer de cada um de nós e de todos juntos como Igreja, mas também como sociedade. Vivemos um momento histórico em que a diversidade não é valorizada. Bem pelo contrário, quem é diferente, quem pensa diferente, é atacado abertamente, o que dificulta o caminhar juntos. Falta capacidade para entender que a diversidade nos enriquece, mas para isso é decisivo querer aprender com todos e todas, também com aqueles que pensamos que nada podem nos ensinar. De todos e todas podemos aprender e somos obrigados a ter consciência disso. Quando a gente se isola, a gente se faz pequeno, vai se apequenando, perdendo aquilo que garante nossa vitalidade. Daí a importância de assumir que juntos somos mais e todos somos importantes, algo que tem a ver com todas as dimensões da vida. Não podemos continuar olhando para o outro como um inimigo, como alguém a quem temos que derrubar. A polarização não pode tomar conta da nossa vida, não podemos nos deixar dominar por uma dinâmica que vai acabando com nosso convívio. Um modo de ser e viver que deve ser cultivado e espalhado, para nos convencermos e assim convencer os outros que esse modo de se posicionar é o caminho a seguir para fazer realidade um mundo melhor para todos e todas, de construir o Reino de Deus, para quem é cristão. Vamos lá, vale a pena entrar nessa! Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1 – Editorial Rádio Rio Mar

Regional Norte1: Serviços e ministérios que concretizam o movimento de vida que surge do Espírito

A sinodalidade e a ministerialidade é algo presente na vida das igrejas do Regional Norte1. Na assembleia regional que acontece em Manaus de 16 a 19 de setembro, com o tema “Igreja Sinodal que caminha na Esperança”, tem sido oportunidade para partilhar os sinais desse modo de ser Igreja. Nas igrejas locais, é comum que todos os batizados e batizadas participem dos processos de planejamento, e em muitos lugares, surgiram paróquias com a coordenação de religiosas e leigos e leigas. Uma Igreja que valoriza e reconhece o serviço de todos e todas, como parte essencial da evangelização, especialmente a colaboração direta dos leigos e leigas. Uma Igreja que precisa de todos os ministérios e serviços, marcada pela diversidade de carismas e serviços, que pede o reconhecimento e oficialização de novos ministérios, identificados nas linhas pastorais que norteiam a missão evangelizadora. Uma Igreja que fomenta a formação, a defesa da vida, ações de cuidado com a casa comum, dentre outras. Uma Igreja descentralizada, itinerante e missionária, presente nas comunidades, muitas delas lideradas por mulheres, que pensam a caminhada e assumem os diversos ministérios. Se faz necessário refletir que não é suficiente criar ministérios se depois os novos ministros e ministras também vão centralizar e manter o modelo existente.   Igualmente, assumir que a ministerialidade feminina na Igreja Local será uma bênção e deve ser reconhecido como sinal da graça de Deus. Mesmo sendo visível o caminho sinodal em muitas igrejas locais, caminhar juntos, viver a sinodalidade não é fácil, pois ainda existem algumas instâncias eclesiais que não seguem aquilo que é proposto como caminho a seguir. A Igreja do Regional Norte1 é uma Igreja discípula missionária e discípula da Palavra, com comunidades sinodais nutridas pela Palavra. Pode se dizer que, nessa Igreja, o Espírito é como um olho d’água que joga para nós o movimento de vida, que se concretiza em serviços e ministérios de diversos tipos: ligados à Casa Comum, do catequista, da consolação, litúrgicos, de assessoria, de cuidado com a vida, da mulher, considerando algo necessário que seja reconhecido aquilo que as mulheres fazem há muitos anos. Um caminhar junto que vai sendo construído aos poucos, e que a Assembleia Regional Norte1, refletiu em diversos grupos, buscando descobrir aquilo que é reafirmado e assumido no caminhar juntos e juntas. Os desafios existem, mas a esperança tem que falar mais alto para poder concretizar essa Igreja que na sinodalidade quer ser discípula e missionária. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Bispos do Regional Norte1 instituem Ministério de Catequista: “Um sopro do Espírito na nossa Igreja”

No dia 10 de maio de 2021, o Papa Francisco assinou a Carta Apostólica sob forma de Motu Próprio “Antiquum Ministerium”, pela qual se instituiu o Ministério de Catequista. Aos poucos, catequistas têm sido instituídos nesse ministério, um passo dado no Regional Norte1 na celebração realizada nesta quarta-feira 18 de setembro, como parte da Assembleia Regional que está sendo realizada em Manaus de 16 a 19 de setembro de 2024, com o tema “Igreja Sinodal que caminha na Esperança”. Na celebração, presidida pelo arcebispo de Manaus e presidente do Regional Norte1, cardeal Leonardo Steiner, ele lembrou que em 2012, no Sínodo para a Nova Evangelização, a Igreja do Brasil pediu a instituição do ministério de catequista, algo que foi lembrado ao Papa Francisco posteriormente em diversos momentos pela Presidência da Conferência Nacional do Bispos do Brasil (CNBB), dado que esse é o ministério mais importante. Segundo o cardeal, “é tão extraordinário nós vermos e percebermos como nossa Igreja está na mão dos catequistas, é tão extraordinário ver que onde tem bons catequistas, boas catequistas, que as nossas comunidades são vivas, porque o catequista é para a comunidade, a catequista é para a comunidade, é da comunidade que nascem os catequistas”, mostrando o que acontece na África, onde são os catequistas que dirigem as comunidades, o que foi testemunhado pelo bispo da diocese de Roraima, dom Evaristo Spengler, que foi missionário em Angola, mostrando o grande compromisso dos catequistas para sustentar a fé, sobretudo no tempo da guerra que assolou o país, quando grande parte das comunidades do país não podiam contar com a presença dos presbíteros. Um testemunho que levou o presidente do Regional Norte1 a dizer que “talvez nós, no Brasil, não demos a importância devida a esse ministério”, afirmando que “com a instituição do ministério, talvez nós consigamos retomar a importância do catequista, da catequista, na vida das nossas comunidades”. Catequistas que muitas vezes continuam perseverantes, mesmo quem vai avançando em sua idade, que “tem o dom de transmitir a vida do Evangelho”, pessoas com idade demais na transmissão do caminho do Evangelho, que conseguem entusiasmar. “Ao instituirmos hoje aqui em nosso Regional esses irmãos e irmãs como catequistas, que já são, mas agora instituídos conforme o nosso Ritual, que nós possamos cada vez mais mostrar às nossas comunidades a grandeza desse ministério”, destacou o cardeal Steiner. Ele lembrou a importância de pessoas que “permanentemente na comunidade estão introduzindo às pessoas, não são catequistas de passagem, foram instituídos para a comunidade”. O arcebispo de Manaus enfatizou que “é uma grandeza poder levar as pessoas até a presença de Jesus”. Seguindo o texto da Primeira Leitura do dia, “nos despertar para que só o amor realmente permaneça em nós”, disse o arcebispo de Manaus. Segundo ele, “a esperança nós precisamos enquanto caminhamos, porque às vezes caminhamos na desesperança diante de tantas dificuldades. Mas o que permanece mesmo é a caridade. A fé não precisaremos depois, a fé não permanece, mas permanece o amor, porque é no amor que vive a Trindade, e definitivamente seremos inseridos no amor da Trindade, viveremos no amor da trindade para sempre”, sublinhou o cardeal, que fez um chamado a levar essa grandeza para os irmãos e irmãs, pois diante das crises e quedas, “permanecêramos sempre de novo na atração de um amor que é para sempre”. Aos que receberam o ministério de catequista, ele pediu “que possam nos ajudar nesse caminho”, ressaltando que “a Igreja vive desses ministérios, porque desses ministérios todos nós participamos”, dizendo que “o primeiro catequista da diocese deve ser o bispo”. Ele pediu “que nós possamos no nosso Regional, cada vez mais, iluminar a vida das nossas comunidades com o ministério da catequese e que esse ministério nos ajude realmente a sermos uma Igreja viva, uma Igreja da esperança, uma Igreja que realmente é missionária, uma Igreja que quer levar o Reino de Deus, que quer viver o Reino de Deus, uma Igreja que não deixa de lado o profetismo, uma Igreja que sabe estar ao lado dos pequenos, dos pobres, uma Igreja que sempre de novo acolhe a todos, não tem medo de acolher a todos, porque todos, todos, são destinados a participar da vida da Trindade, e isso para sempre”. Cada bispo instituiu no ministério de catequista a catequistas das igrejas locais que fazem parte do Regional Norte1. Uma dessas catequistas é Vagna Gomes, coordenadora da Iniciação à Vida Cristã na diocese de Roraima. Ela afirma que “essa instituição vem como um sopro do Espírito na nossa Igreja para reconhecer o serviço do catequista”. São catequistas que hoje são desafiados a “sentir o outro”, para “partilhar a Palavra de Deus a partir da experiência da vida”, ressaltando a importância de sentir a realidade que o catequista está evangelizando. “Um serviço que sai da comunidade para servir à comunidade, alguém do povo que não deixa de ser do povo, não deixa de ser comunidade”, sublinhou a catequista instituída. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1