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Encontro de chanceleres do Regional Norte 1: “Se a Igreja não é encarnada, a chancelaria é uma alfândega”

Os e as chanceleres das igrejas locais que fazem parte do Regional Norte 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil estão reunidos nos dias 3 e 4 de abril de 2025 na Casa de Espiritualidade Crostarosa de Manaus. Um encontro que pretende refletir sobre a “Missão do/a chanceler numa Igreja Sinodal com rosto amazônico”. Chancelaria numa Igreja sinodal Uma missão assumida por padres, diáconos permanentes, religiosas e leigas, que tiveram como ponto de partida uma reflexão sobre o conceito de chanceler na dimensão eclesiológica sinodal, seu perfil e sua função, buscando criar sensibilidade de Regional, interajuda, numa mentalidade não clerical, com a assessoria do bispo auxiliar de Manaus, dom Zenildo Lima. O encontro é uma novidade, sendo uma oportunidade para conhecer, aprofundar, esclarecer, receber orientações desde a ajuda mútua, e assim responder às necessidades da Igreja e acompanhar a vida das dioceses e prelazias, o que faz com que o encontro seja de grande valia para os participantes, pudendo superar as dificuldades e desafios. Chancelaria como expressão de comunicação da Igreja O bispo auxiliar de Manaus refletiu sobre como a chancelaria pode ser expressão de comunicação da Igreja, sobre a lógica e dinâmicas de comunicação da Igreja, ajudando a encontrar as pessoas em suas individualidades. Dom Zenildo Lima insistiu em que o chanceler lida com pessoas que chegam com seus pedidos e exigências, não chegam com problemas. A chancelaria é mais do que um trabalho com papeis, com documentos, é evangelizar. “O objeto do nosso trabalho são pessoas, não são documentos”, enfatizou dom Zenildo Lima, colocando diversos exemplos concretos de quem são essas pessoas, mas sublinhando que são sempre pessoas. Na Igreja da Amazônia isso tem se concretizado a partir do conceito de encarnação, um conceito que aparece em Santarém 1972, sendo retomado 50 anos depois, buscando assim ser hospital de campanha e não alfândega, segundo diz o Papa Francisco. Necessidade da encarnação “Se a Igreja não é encarnada, a cúria é burocrática, a chancelaria é uma alfândega”, disse o bispo auxiliar de Manaus. Não se trata de eficiência e sim de evangelização, segundo dom Zenildo. Ele lembrou que a chancelaria não pode ser uma estrutura pesada, refletindo sobre a Constituição Apostólica “Praedicate Evangelium” do Papa Francisco, que trata sobre a Cúria Romana e seu serviço à Igreja no mundo, e suas repercussões nas igrejas locais. O bispo auxiliar apresentou alguns elementos presentes no Magistério em relação à Cúria, no Concílio Vaticano I, Vaticano II e os Códigos de Direito Canônico. Na perspectiva do Concílio Vaticano II, da Pastores Gregis, as características dos colaboradores da Cúria têm a ver com a competência, zelo pastoral e integridade da vida cristã, preparação teológica e técnica, fazendo um chamado aos bispos a escutá-los, a realizar trabalhos evangelizadores e evitar uma mentalidade burocrática. Chancelaria na estrutura da Igreja Na perspectiva do Sínodo sobre a Sinodalidade, a partir do Documento Final do Sínodo, dom Zenildo destacou o coração da sinodalidade e refletiu sobre as motivações que sustentam a sinodalidade e suas concreções, do ser, estruturar e fazer da Igreja. Nessa perspectiva, a chancelaria tem a ver com a estrutura da Igreja, sendo instrumento que ajuda o bispo a governar a Igreja. Nesse sentido, o bispo refletiu sobre as novas relações em torno à chancelaria, sobre o fato de no Regional Norte 1 a chancelaria seja exercida por mulheres, por diáconos permanentes. Igualmente, sobre os processos, sobre o jeito de fazer os discernimentos, tomar as decisões e acompanhar essas decisões. Mas também sobre os vínculos, que leva a entender a chancelaria como um serviço à Igreja local no horizonte da evangelização, do serviço às pessoas, como expressão e salvaguarda da sinodalidade na Igreja local. Chancelaria a serviço da memória O serviço da chancelaria em chave sinodal tem a ver com a redação dos documentos, que deve ter presente o conjunto da Igreja local, não se reduzindo a um ato isolado, também com o registro, em vista da própria memória da Igreja particular, como ferramenta a serviço da memória, bem como um testemunho da encarnação eclesial em determinado período da história. Um encontro que aborda as atribuições, competências e responsabilidades do/a chanceler em vista da corresponsabilidade e a missão dentro e fora da Igreja sinodal. Uma temática que está em relação com a dimensão pastoral e sinodal da missão da Igreja com rosto amazônico e as prioridades para Ação Evangelizadora no Regional Norte 1 da CNBB. Tudo isso numa dinâmica de partilha de experiências da missão de chanceler nas igrejas locais, igrejas com fragilidade estrutural, mas que quer avançar nesse caminho em vista de um serviço organizado. Chancelaria que conhece a Pastoral Tudo isso, segundo insistiu dom Zenildo Lima, desde uma visão ampla, conhecendo e assumindo os planos de evangelização da Igreja local, do Regional, da Igreja do Brasil e da Igreja universal. Ninguém pode esquecer que o Direito Canónico está ao serviço do serviço pastoral, pois “aplicar o Direito exige conhecer a pastoral e exige conhecer a evangelização”, segundo o bispo auxiliar de Manaus. Nesse sentido, ele refletiu sobre as implicações das Diretrizes para a Ação Evangelizadora na chancelaria, numa Igreja Discípula Missionária, que assume e vivencia a ministerialidade de forma dinâmica. Uma Igreja discípula da Palavra, se questionando até que ponto a Palavra inspira a estrutura da Igreja, dado que a Palavra inspira e permite o diálogo e a escuta, permite a interculturalidade. Uma Igreja servidora e defensora da vida, com causas comuns, que atende os vulneráveis e articula o serviço de fé e cidadania.

Viver de mentira

O dia 1º de abril é conhecido no Brasil como “o Dia da Mentira”, mas além das possíveis brincadeiras relacionadas com esse dia, somos chamados a refletir sobre a atual sociedade, empenhada em viver de mentira, inclusive naquilo que tem a ver com elementos fundamentais na vida do ser humano: na política e na religião. A política, segundo o filósofo grego Aristóteles, é a ciência que se preocupa com a felicidade coletiva, que cuida do bem comum. Mas nos deparamos com políticos que mentem para cuidar do próprio interesse ou dos interesses dos grupos que representam. Políticos que se elegeram espalhando mentiras, hoje chamadas fake news, até chegar a assumir os cargos de maior responsabilidade no Poder Legislativo e no Poder Executivo. Políticos mentirosos que contam com o apoio de uma grande camada da população, que acredita ser verdade mentiras repetidas muitas vezes, aumentando a divisão dentro de uma sociedade cada vez mais enfrentada em consequência de mentiras, que, além de faltar à verdade, sustentam no poder pessoas sem escrúpulos, perpetuando os privilégios decorrentes de ocupar os lugares que assumem em seus cargos públicos. Isso faz com que atitudes como a honestidade sejam colocadas em segundo plano, possibilitando que pessoas sem nenhum tipo de moralidade se aproveitem para, em base a mentiras, se beneficiar, prejudicando claramente o conjunto da sociedade. Sustentados na mentira, personagens sem escrúpulos condicionam gravemente o convívio social e fazem com que a vida das pessoas seja cada vez pior. São atitudes que também aparecem no campo da religião, sendo propagadas mentiras, muitas vezes com interesses politiqueiros, pois isso nunca pode ter o qualificativo de político. Independentemente das religiões ou das confissões cristãs, das diversas igrejas, nos deparamos com pessoas que mentem em nome da religião. Um exemplo disso é o que está acontecendo com a doença do Papa Francisco, nos deparando com mentiras que não respondem ao que em verdade está acontecendo. Personagens religiosos, freis, freiras, padres, pastores, bispos, que se aproveitando da boa fé das pessoas, constroem discursos que não respondem à verdade, ou lucram às costas do povo, muitas vezes dos mais pobres, que são enganados em nome daquele que é fonte de Verdade, em nome de Deus. Discursos religiosos que manipulam, que abusam espiritualmente das pessoas, que mentem, e em consequência pecam, pois a mentira é um pecado, segundo os mandamentos da Lei de Deus, mesmo se apresentando como referentes religiosos, quando em verdade são lobos com pele de cordeiro, manipuladores do povo sem escrúpulos. Não podemos deixar que o momento histórico que estamos vivendo seja definido como o Tempo da Mentira, pois isso irá danando a estrutura social e condicionando gravemente o presente e o futuro da humanidade. Isso depende de todos, mas também de cada um e cada uma de nós, que às vezes nos tornamos cumplices passando adiante mentiras que só beneficiam pessoas sem escrúpulo e sem moralidade. Editorial Rádio Rio Mar

Cardeal Steiner: “O amor, não interroga, não tira satisfação, não cobra”

“Um dos textos mais tocantes e extraordinariamente amorosos que acabamos de escutar. Na quaresma, tempo de conversão, volta à casa do Amor, São Lucas a nos encantar com o Pai de dois filhos”, disse no início da homilia do quarto domingo da quaresma o arcebispo de Manaus, cardeal Leonardo Ulrich Steiner. Ele lembrou que “ao ver o filho ao longe vindo para casa o pai, ‘correu-lhe ao encontro, abraçou-o e cobriu-o de beijo’. Beija efusivamente o filho, esquecido do estado de impureza em que ele se encontra. Ouvíamos como viveu sem poder alimentar-se do que comiam os porcos. O amor não espera, corre, abre os braços, cobre de beijos, mais que o amado à sua amada, a amada ao seu amado. São beijos, conforme o Evangelho, de ternura paterno-materna, pura compaixão. Seus gestos são mais de uma mãe do que de um pai. E os beijos e abraços maternos, nascidos das entranhas, são, diante de todo o povoado, sinais de acolhimento, perdão e, ao mesmo tempo, proteção e defesa.” O arcebispo de Manaus destacou que “ao voltarmos nossos olhos para a cena, vemos o filho colocando a sua vida aos pés do pai. Ali, na nudez de si mesmo, coberta pelos abraços e beijos paternos, sente-se novamente um homem livre. Diante de tanto afeto, abraços e beijos, diante do acolhimento e da paternidade recebida, está nu diante do pai: ‘pequei contra Deus e contra ti, trata-me somente como um empregado teu’. Sente-se coberto, recoberto pelo manto do amor paterno.” “Não ouve da parte do pai nenhuma afirmação como: finalmente você reconheceu, finalmente você voltou! Não. Nada. Nenhuma palavra de interrogação, nenhum por quê, nenhuma satisfação, nenhuma cobrança, nenhum sinal de desgosto, nenhuma repreensão, nenhuma expressão de desapontamento, nenhuma interjeição, nem mesmo qualquer coisa que pudesse insinuar: por que fizeste isso?… Também não: como é bom vê-lo!… Nada. Nem mesmo diz: eu aceito você, que bom que você voltou, eu te perdoo…. Nenhuma palavra, mas silêncio acolhedor. Aquela espacialidade de um encontro de amor. É que o amor, não interroga, não sabe do porquê, não tira satisfação, não cobra, não repreende, não expressa desapontamento. O amor é gratuidade, não tem tempo para a interrogação”, segundo o cardeal Steiner. Ele insistiu em que “todas as palavras seriam superficiais demais para dizer, expressar, proclamar, cantar o transbordamento do coração do pai saudoso. O coração cheio de misericórdia, o coração que era só paternidade. Ele, o velho ancião, nada diz ao filho. No amor, na gratuidade do amar a presença, a proximidade é tudo: aquece, reconcilia, transforma, liberta, cobre a nudez.” “A palavra vem depois do silêncio, do encontro, depois do face a face, depois de olhos nos olhos. Só então, depois de tudo acolhido, recolhido, tudo abraçado, tudo beijado, tudo reconciliado, tudo acarinhado, tudo ser amor-liberdade, ser gratuidade amorosa, rompe-se o silêncio”, sublinhou o arcebispo, que citou o texto evangélico: “trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. Colocai-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés. Trazei um novilho gordo e matai-o, para comermos e festejarmos. Pois este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado.” Em suas palavras reparou em que “faltava o filho mais velho. Chegou à casa, depois de um dia cumprindo fielmente seu trabalho. Ao ouvir a música e as danças e saber da volta do irmão, fica desconcertado. A volta do irmão não lhe traz alegria como a seu pai, mas ressentimento. Nunca tinha saído de casa como o irmão, mas agora se sente um estranho diante da família e dos vizinhos reunidos para acolher o irmão que voltara. Não havia se perdido num país distante, mas se encontra perdido na sua filiação.” Nessa tessitura, mostrou que “incomodado com a medida sem limites do pai em relação ao irmão, rejeita o convívio amoroso e livre. Rejeita o amor do próprio pai e começa a reivindicar. Mora com o pai, mas não tem magnanimidade do pai. Todos os anos passados na intimidade do pai não foram suficientes para torná-lo como o pai, na pulsação, na vibração de um amor-liberdade, na gratuidade, na cordialidade, que enche e pervade todas as coisas, todos os seres e todos os momentos de encontro e desencontro.” “O pai, mais uma vez, deixa a casa, corre ao encontro e convida o filho para que entre em casa, participe da festa da família e da aldeia.  Não grita, não dá ordens. Como uma mãe, mais uma vez, abraça e o cobre de beijos, suplicando para que entre e participe da festa. Abraça e beija a estreiteza, a não-liberdade do filho mais velho”, disse o cardeal. Diante disso, “o filho, no entanto, não se deixa tomar pela medida do amor, da gratuidade, da misericórdia paterna. Rejeita, reclama, acusa”, enfatizou o arcebispo, citando as palavras do filho: “Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. Mas, quando chegou esse teu filho que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho gordo”. Ele insistiu em que “espanta-nos a explosão de rancor, a dureza, o fechamento, a mesquinhez do mais velho, apesar de trabalhar e participar cotidianamente da vida do pai. Passou a vida cumprindo ordens do pai como um escravo, não sabendo, como filho, admirar a beleza do amor paterno. A vida de trabalho sacrificado, a dedicação cotidiana endureceu o coração. Denuncia e rejeita o irmão, ao lançar no rosto do pai a vida do irmão que acabara de chegar”, citando o texto de Lucas: “esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas”. Não o reconhece como irmão, pois insiste com o pai: “teu filho”…, “teus bens”…. É por isso, que segundo o arcebispo de Manaus, “não o aceita mais como irmão. Humilha o pai e descredencia o irmão, denunciando sua vida libertina com prostitutas. Apesar de tão certinho em tudo fazer, carece da alma paterna. Não entende o amor do pai em relação ao irmão desaparecido e morto. Ele…
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Diocese de Borba realiza Congresso Bíblico Catequético 2025

“Viver a mistagogia da catequese identifica o cristão missionário católico” (Ir. V. Cristiane R. de Melo) Nos dias 28 e 29 deste mês de março de 2025, a diocese de Borba vivenciou, na dimensão da mistagogia catequética, a versão 2025 do Congresso bíblico catequético. Sendo este um evento realizado nas quatro foranias da Diocese. Concomitante ao Congresso bíblico, deu-se também a abertura dos trabalhos para o Congresso da Juventude, na paróquia de Nossa Senhora de Nazaré e São José, forania São Mateus, Nova Olinda do Norte – AM. Com a temática Catequese mistagógica que forma discípulos missionários na comunidade. e o lema rezado foi; “Senhor, dá-me dessa água que jorra para a vida eterna” (Jo 4, 15), a dinâmica do Congresso forânico se fez em quatro eventos acontecendo simultaneamente. Assim, em cada forania esteve presente um assessor que palestrou nos dois dias de congresso. Na forania São Marcos, a assessora foi a Irmã Cristiane R. de Melo, comunicadora e consagrada da Congregação das irmãs Paulinas. As narrativas bíblicas foram pontos que verberaram nas reflexões, bem como os Documentos da Igreja Católica. Pontos fortes foram colocados para os congressistas; Jesus é o sacramento do Pai e a Igreja é o sacramento de Cristo; A Igreja é sacramento por sua própria realidade de esposa de Cristo; Quem ministra o sacramento é a igreja. A forania São João,  no município de Autazes, foi assessorada pelo padre Cleiton Silva, pároco da Paróquia de São Pedro, Mogi das Cruzes. Que afirmou “Que o coração deve estar onde os pés estão pisando” (Pe. Cleiton) Ensinamentos como “Falar com segurança sobre cristo é ser mistagogo; Os estudo dos sacramentos, que nos traz a arte sermos iniciados no mistério da páscoa de Cristo foram pontos de reflexão nas quatro foranias. Logo, Ser mistagogo é conduzir o outro para a vivencia do mistério de Deus. Nós somos o corpo de cristo, o que é ofertado a Deus não é só o corpo e sangue de Cristo, mas também toda assembleia. Na forania São Mateus, o assessor foi o padre James Batista, da Congregação do Santíssimo Redentor,  que partilhou que “o mistério da missa é a catequese do Cristão”. A irmã Cristiane R de Melo, na forania São Marcos afirmou que “no primeiro testamento tempos leis, histórias, crônicas, poesias de amor nos Cânticos, temos novelas e algumas fábulas” Eis a necessidade de compreender cada texto narrativo presente na Bíblia. Portanto, este congresso bíblico objetivou estimular o estudo bíblico, em suma, na vivência da catequese e nas diversas pastorais, bem como fomentar a reestruturação e fortalecimento da Pastoral da Catequese nas foranias, nas  paróquias e áreas missionárias. A palavra Catequese se origina do verbo grego “Katechein”, que significa ensinar, educar, assim, catequese é a ação de ensinar e instruir os batizados na fé cristã (CNBB – 2008) ela tem como fonte básica o evangelho e como meta a fé e a conversão dos seus ouvintes praticantes, com a aceitação de Cristo morto e ressuscitado. Fazer catequese é fazer ecoar. Assim o catequisando é aquele que está fazendo ecoar a palavra de Deus em sua vida. A missão do batizado é tríplice, sendo profética, real e sacerdotal.  O catequista-mistagogo deve compreender que a igreja não espera mais nenhuma revelação, porque em Jesus toda revelação já foi dada. O momento reflexivo nas foranias foi único, fortalecedor e de renovação espiritual para toda diocese de Borba. “Para uma vivência verdadeira  e mistagógica  devemos priorizar a Palavra, a Catequese e a Comunidade”,  assim Dom Zenildo Luiz Pereira da Silva pontuou na abertura do Congresso Bíblico Forânico, em missa celebrada na Paróquia de Nossa senhora de Nazaré e São José, forania São Mateus, no município de Nova Olinda do Norte – AM. O encerramento do Congresso Bíblico foi com a Santa Missa em cada forania desta Diocese de Borba. Francelina L. de Souza, Coordenadora da Pastoral da Comunicação da Diocese de Borba 

Retiro do Clero da Prelazia de Itacoatiara aprofunda a espiritualidade do padre diocesano

O clero da Prelazia de Itacoatiara realizou seu retiro anual de 24 a 28 de março. O retiro, que aconteceu no mosteiro Água Viva, no território da prelazia, contou com 16 participantes, incluído o bispo, dom Edmilson Tadeu Canavarros dos Santos, que foi o pregador. O tema do retiro tem sido “Ele está no meio de nós”, tendo como lema: “Cinco pães e dois peixes” (cf. Mt 14,13-21). Segundo dom Tadeu, “tem sido dias de bastante espiritualidade, sobretudo refletindo e aprofundando a espiritualidade do padre diocesano.” O bispo da prelazia de Itacoatiara destacou que “sem dúvida, o espaço do Mosteiro Água Viva tem facilitado os momentos de oração, de silêncio e de meditação.” Ele ressaltou que “contamos com as orações de todos, sobretudo porque pelas mídias sociais, o povo da prelazia tem acompanhado de perto nossos padres nesse momento.”

COP-30: Uma oportunidade para ser cientes das ameaças e exigir uma política do cuidado

Belém do Pará, que nesta terça e quarta-feira, 25 e 26 de março, sediou a Pré-COP, um evento organizado pela Igreja católica e que contou com a presenças dos seis regionais que fazem parte da Amazônia brasileira, será sede em novembro da COP-30, a Conferência da ONU sobre as Mudanças Climáticas. Mesmo que algumas pessoas neguem isso, a atual crise climática é mais do que evidente, mas se faz necessário aprofundar no conhecimento dos dados científicos para rebater aqueles que negam as consequências do aquecimento global, que prejudica gravemente às pessoas mais vulneráveis e provoca um grave impacto sobre o território amazônico. A COP-30 é uma oportunidade para pensar em caminhos concretos que ajudem a mitigar as graves consequências das mudanças climáticas em todos os níveis, tanto localmente, como em cada país e no mundo todo. Essa realidade tem que estar cada vez mais presente na agenda global, tem que fazer parte das discussões nos parlamentos, que não podem ignorar o clamor do povo, especialmente dos mais pobres e vulneráveis, constantemente atingidos pelos impactos do aquecimento global. Todos os grandes atores em nível mundial, também a Igreja católica, deveriam ser uma voz firme em defesa do Planeta e da humanidade. De fato, a Igreja católica, uma dinâmica acrescentada no pontificado do Papa Francisco, sempre foi uma voz profética em defesa do Planeta, da Criação de Deus, defendendo os povos originários, aqueles que ensinam, mesmo que muitas pessoas não queiram aprender, o que significa o cuidado da Mãe Terra. Não podemos negar, pois isso nos distancia de Deus, que nossa fé tem que se expressar nas obras, no compromisso com o reino de Deus, com um mundo melhor para todos e todas, com um desdobramento da nossa fé no campo social. Se temos fé, não podemos ficar calados diante da exploração desmedida e irracional que sofre o Planeta, sobretudo na região amazônica, onde a conversão ecológica é uma urgência inadiável, ainda mais diante das denúncias que os povos originários e as comunidades fazem, cada vez mais forte, mas infelizmente, cada vez mais ignoradas. Se a sociedade e a Igreja católica no Brasil deixar passar a oportunidade de incentivar a população a tomar consciência da realidade climática, vai ser dado um passo a mais na destruição do Planeta. Só superando visões superficiais vamos entender a verdadeira problemática climática. Se faz mais do que urgente atuar, juntos, assumindo nosso compromisso com a vida, e para aqueles que temos fé, nosso compromisso com Deus.

Regional Sul 1 envia padre Eduardo Alves de Lima como missionário para a diocese de Parintins

Na manhã de hoje, dia 26, a celebração da Missa na sede do Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em São Paulo, marcou o envio missionário do Pe. Eduardo Alves de Lima para o Regional Norte 1. Do clero de Jales, até então o sacerdote era coordenador diocesano de pastoral e, nos próximos dias parte para o território amazônico para exercer o ministério como missionário na Diocese de Parintins. O arcebispo de Sorocaba e presidente do Regional Sul 1, Dom Júlio Endi Akamine, recentemente nomeado pelo Papa Francisco arcebispo coadjutor Arquidiocese de Belém (PA), fez o envio missionário do Pe. Eduardo juntamente com os membros da presidência da entidade e dos bispos que integram o Conselho Episcopal do Regional (CONSER Sul 1). “Deus é o destino de felicidade e de vida plena a todos”, indicou Dom Júlio sobre a Liturgia da Palavra da 3ª Semana da Quaresma ao afirmar que a liberdade verdadeira consiste em viver o amor, obedecer a Deus e exercer a “memória agradecida pelo chamado”. Ao enviar o Pe. Eduardo, Dom Júlio enfatizou que “ser missionário é colocar a vontade do Pai como o mais valioso da vida”. O bispo diocesano de Jales, Dom José Reginaldo Andrietta, que marcou presença no envio e, sobre o ato missionário e o apoio do Regional Sul 1, disse que “quem proporciona ao outro daquilo que tem de riqueza, em sua pobreza, se enriquece! Essa riqueza de entusiasmos pastoral que é o Pe. Eduardo, o qual enviamos com gratidão”, concluiu. “Anseio por este envio há muito anos e sempre tive este esse ardor missionário para o trabalho no território amazônico”, destacou o sacerdote que exercerá o ministério na diocese que integra o Regional Norte 1 da CNBB. Feliz nova missão No final da celebração, Dom Moacir Silva, vice-presidente da entidade, também agradeceu Dom Júlio que, em breve irá para Belém, no Regional Norte 2, como arcebispo coadjutor: “muito obrigado pelo tempo que o senhor esteve conosco no Regional e na presidência! Seja feliz na nova missão. Confiamos seu ministério nas mãos da Virgem de Nazaré!”, concluiu. Fonte: CNBB Regional Sul 1 – Fotos: Edite Neves I Pascom Regional Sul 1

Pré-COP da Região Norte: Ajuda coletiva para descobrir os desafios e crescer em incidência

A sede do Regional Norte 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, em Belém do Pará, acolheu nos dias 25 e 26 de março de 2025, a Pré-COP Norte, com a participação de quase 50 representantes dos Regionais Norte 1, Norte 2, Norte 3, Noroeste, Nordeste 5 e Oeste 2, dentro do programa Igreja rumo à COP-30, organizado pela CNBB Nacional e que quer provocar uma reflexão em torno ao cuidado da casa comum, tema da Campanha da Fraternidade 2025. O encontro conta com a participação de cinco representantes do Regional Norte 1, o bispo auxiliar de Manaus, dom Hudson Ribeiro, a secretária executiva do Regional, Ir. Rose Bertoldo, a articuladora das Pastorais Sociais, Ir. Rosiene Gomes, a coordenadora de pastoral da arquidiocese de Manaus, Ir. Rosana Marchetti, e o coordenador do laicato no Regional Norte 1, Francisco Meireles.   Uma celebração eucarística, presidida pelo bispo auxiliar de Belém e membro da comissão da CNBB em preparação à COP-30, dom Paolo Andreolli, iniciou o encontro. No dia da Anunciação do Senhor, o bispo destacou a importância dos sinais, de ser um sinal, de esperançar, de “fazer acontecer o que a gente espera e deseja.” Ele ressaltou que “o filho de Isabel se torna para Maria um sinal de que nada é impossível para Deus”, fazendo um chamado aos participantes do encontro a ser um sinal, a entrar no caminho da conversão ecológica, a passar da lógica extrativista à lógica do cuidado. Um encontro, o primeiro dos cinco que serão realizados em cada uma das grandes regiões do Brasil, que pretende facilitar processos de convergência, “tentar compreender qual é o nosso papel com respeito ao desafio da ecologia integral”, segundo o assessor da Comissão Episcopal para a Ação Sociotransformadora, padre Dário Bossi. Ele destacou a importância do Magistério do Papa Francisco e do trabalho ecuménico e a interação com outros processos populares como a cultura dos povos e outras iniciativas. O objetivo é buscar a ajuda coletiva para descobrir os desafios da COP-30 como igrejas locais e na incidência nacional e internacional. Se trata de compreender como a COP-30 interpela nos diversos níveis da presença como Igreja, em vista de fortalecer a ação das igrejas nos territórios, dado que é a partir dos territórios que acontecem as mudanças e se faz a diferença, tecendo redes. Junto com isso, ser multiplicadores nos espaços onde cada um habita. Um encontro que “independente da questão do foco, que são as questões climáticas que atingem todo o planeta, mas que tem um impacto, sobretudo, sobre nós que vivemos na Amazônia”, afirma o bispo auxiliar de Manaus, dom Hudson Ribeiro. Segundo ele, a Pré-COP “é um encontro que nos provoca bastante a pensar que a crise que estamos vivendo. Ela é pior do que aquilo que a gente imaginava, e aí a gente está tendo essa oportunidade de aprofundar esses conhecimentos com pessoas convidadas, que partilham dessas experiências nas nossas comunidades, nos nossos grupos, nos territórios onde a Igreja está atuante, mas também está tendo a oportunidade de escutar cientistas que pesquisam na área, que estão aqui na região amazônica, que têm isso atualizado com o resultado dessas pesquisas sobre o impacto do aquecimento global sobre os territórios, e isso tem nos alertado para pensar em alternativas mais concretas.” O bispo insiste na necessidade de que “isso esteja na agenda global, passe pelas discussões nos parlamentos, passe por uma questão de governança, e não apenas pelos estados, pelos municípios, que se valorizem as iniciativas que estão ali presentes, mas que de fato o grito do povo, o grito dos pobres, o grito daqueles que são os mais vulnerabilizados e são atingidos por esses impactos do aquecimento global, eles encontrem eco no nosso coração de Igreja.” Diante dessa realidade, ele pede “que sejamos voz, que sejamos mãos, que sejamos também braços. Esse grito de alerta do cuidado para com o Planeta, sem perder a esperança, mas sendo bastante objetivo diante dos dados que nós temos recebido, que são os impactos do aquecimento global sobre o Planeta, com impacto sobretudo sobre aqueles que vivem na Amazônia.” A Igreja católica sempre teve um papel histórico de profetismo diante da crise socioambiental, segundo mostrou em sua reflexão o bispo emérito da diocese do Xingú, dom Erwin Kräutler. Ele fez um chamado à responsabilidade em vista das futuras gerações, a denunciar como Igreja que “a Amazônia não é para o lucro, a Amazônia é para viver e para sobreviver”, a pensar de modo especial nos povos originários. Nesse sentido, como mostrou a análise do professor Mário Tito sobre as conferências do Clima em tempos de crise, que abordou o contexto geral e temas centrais, se faz necessário assumir que “a nossa fé tem que ter um desdobramento no campo social”, especialmente na Amazônia, uma região que tem sido explorada de maneira irracional e que tem que levar a pensar nas pessoas e seu desenvolvimento na perspectiva da ecologia integral, cuidando da vida e ao mesmo tempo no meio ambiente. Os participantes do encontro conheceram os Eixos Temáticos da Conferência do Clima e refletiram, com a assessoria de Ima Vieira, sobre “Crise climática e eventos extremos no bioma amazônico e área litorânea da macrorregião Norte”. Junto com isso foram apresentadas vivencias nos territórios: indígena, pescador, quilombola e agricultor, com depoimentos muito fortes, denunciando os grandes projetos, sobretudo as mineradoras, destacando o papel da Igreja para que eles possam continuar existindo. Os participantes conheceram os passos da Mobilização dos Povos pela Terra e pelo Clima da Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM), junto com a Cúpula dos Povos, sendo realizadas rodas de Conversa por regional, que apresentaram seus compromissos em vista dos acordos da macrorregião. Diante da COP-30 “a Igreja do Brasil está se mobilizando para que haja uma conscientização maior da população em si, da sociedade, para tomar ciência de tudo o que está acontecendo no mundo, principalmente aqui na nossa realidade, aqui na Amazônia”, segundo a Ir. Rosiene Gomes. A articuladora das Pastorais Sociais no Regional Norte 1 da CNBB destaca a importância da Pré-COP, porque nos faz…
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Regional Norte 1 da CNBB comemora 18 anos da Rede um Grito pela Vida: grande sinal de profecia e cuidado com a vida

A Rede um Grito pela Vida, criada em 2007, é uma iniciativa intercongregacional, que faz parte da Conferência dos Religiosos e Religiosas do Brasil, composta por religiosas e religiosos de diversas congregações, além de leigas e leigos comprometidos com a erradicação do tráfico de pessoas. Aos poucos, a rede foi se espalhando por todos os cantos do Brasil, chegando em Manaus, onde será celebrada uma eucaristia de ação de graças no domingo 30 de março, e se tornando “um sinal de esperança para todas essas pessoas que eram traficadas”, segundo a Ir. Rosana Marchetti, naquele tempo superiora provincial das Missionárias da Imaculada e hoje coordenadora de Pastoral na arquidiocese de Manaus. No Regional Norte 1 o enfrentamento ao abuso sexual e a exploração de crianças e adolescentes é algo de grande importância. Desde 2016 foi incluído nas Diretrizes para a Ação Evangelizadora do Regional esse trabalho de enfrentamento, e em 2019 foi adotado como causa permanente nas diretrizes, sendo assumido como Regional fortalecer os núcleos da Rede um Grito Pela Vida, para assim contribuir nessa temática de prevenção ao tráfico de pessoas e o abuso e exploração sexual em todas as igrejas locais. A Ir. Rosana lembra do impulso dado pela coordenadora do Núcleo da CRB Regional Norte 1, Ir. Guaracema Tupinambá, que convocou algumas religiosas que tivessem a possibilidade de abraçar esta causa junto com a CRB, sendo constituído um pequeno grupo de sete ou oito religiosas, que começaram a estudar e aprofundar os documentos que falavam do tráfico de pessoas, a entender essa realidade, entrando em contato com os organismos governamentais que se ocupavam desta problemática. “Um processo lento, mas muito bonito“, segundo a Ir. Rosana, para poder articular e iniciar esta atividade de proteção a estas pessoas. O passo seguinte foi fazer visitas nos portos, em algumas comunidades do interior e depois foi realizada uma formação. Ela lembra que foi em Salvador (BA) com esse objetivo, aprofundando na realidade do tráfico de pessoas, do trabalho escravo e todas as situações que não respeitam a dignidade da pessoa. Tudo isso fez com que, aos poucos se tomasse consciência que em Manaus a problemática, seja na cidade que nas comunidades ribeirinhas, estava muito presente, começando a sensibilizar nas escolas. Um trabalho de cuidado com a vida que aos poucos foi aumentando com a chegada de outras irmãs. Os 18 anos da Rede Um Grito pela Vida é uma oportunidade para “fazer memória de todo um caminho percorrido, todos os processos que foram realizados desde o início da criação da rede”, segundo a secretária executiva do Regional Norte 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB Norte 1) e integrante da Rede desde sua fundação, Ir. Rose Bertoldo, que lembra como foram tecidos tantos outros fios ao longo desses anos, “tantas histórias de vida, tantos rostos que nós nos tornamos próximos e que também fomos ajudando essas pessoas a saírem dos processos de escravidão, dos processos de violência.” A Ir. Rose Bertoldo sublinha que “isso é muito importante, porque a gente vai aprendendo a fazer esse caminho junto.” Ela lembra que “o trabalho da Rede Um Grito Pela Vida é um trabalho permanente de prevenção e, sobretudo, de dar visibilidade e mostrar que essa realidade, mesmo que seja tão invisibilizada e que tenha os dados tão subnotificados, é de fundamental importância continuar dizendo e fazendo esse trabalho de prevenção. Sobretudo, na formação, na capacitação de novas lideranças e também na incidência política para a formulação de políticas públicas que ajudam também as pessoas a sair da sua situação de vulnerabilidade, que possam ter um trabalho decente, uma vida digna.” 18 anos de caminho que ajudam a lembrar da fragilidade com que tem sido tecida a rede, que está sempre em construção, mas sobretudo da fortaleza que cada pessoa que integra a rede, algo que aparece na doação da sua vida e no compromisso do cuidado da vida. Uma rede que “tem que ser sempre tecida por mãos de mulheres e homens que cuidam da vida e sonham uma sociedade sem violência, sem o tráfico de pessoas”, segundo a Ir. Rose. Ela recorda que “a Vida Religiosa abraçou essa causa do enfrentamento ao tráfico de pessoas, que nesses tempos tão difíceis é um grande sinal de profecia e continua a tecer essa rede do cuidado com fios que se entrelaçam as tantas realidades dos mais diversos núcleos.” Uma rede tecida por pessoas que “doam a sua vida e ajudam a construir um mundo sem violência, acreditando que é possível viver uma vida onde todos sejam livres, e sobretudo trabalhar também essa dimensão da consciência, denunciar as estruturas que acabam criando as possibilidades para o tráfico de pessoas, sobretudo de mulheres, de jovens e de pessoas que migram em busca de uma vida melhor e que acabam caindo nas redes dos traficantes.” Uma realidade que leva a religiosa a insistir na importância e necessidade da rede e de sua interligação com as outras redes em nível de América Latina e mundial, especialmente a Rede Talitha Kum, que é a rede que articula todas as redes de enfrentamento ao tráfico de pessoas da Vida Religiosa consagrada. Daí que seja “um momento de gratidão, gratidão por todas aquelas pessoas que ao longo desses 18 anos doaram sua vida, não estão mais presentes, mas deixaram sua marca. Gratidão por todos aqueles e aquelas que agora abraçam e as que virão, que abraçarão e continuarão fazendo esse trabalho de cuidado da vida em todos os espaços onde a Vida Religiosa consagrada, leigos e leigos, entregam sua vida pelas causas que acreditam”, afirmou a secretária executiva do Regional Norte 1. O nascimento da Rede um Grito pela Vida no Regional Norte 1 foi “uma pequena semente plantada e regada com muito cuidado, com muita paciência, e que cresceu e produz frutos e esse fruto permanece”, lembra a Ir. Guaracema Tupinambá. Nesse caminho destaca a importância da chegada das irmãs do Imaculado Coração de Maria: Ir. Santina Perin e Ir. Celina Loo, que em 2011 fizeram…
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Pastoral da Saúde Regional Norte 1 realiza Formação na diocese de Borba

Nos dias 21 e 22 de março de 2025, a diocese de Borba realizou um encontro formativo da Pastoral da Saúde, com a assessoria da coordenadora regional, Guadalupe Peres, com o tema: “Pastoral da Saúde: o que é?”. A Pastoral da Saúde é uma das Pastorais Sociais da Conferência Nacional dos Bispos de Brasil, que tem como missão, priorizar a vida e testemunhar o Evangelho no mundo da saúde. O objetivo dessa Pastoral é “Promover, educar, preservar, cuidar, defender, recuperar e celebrar a vida, realizando também ações em prol de uma vida saudável e plena de todo povo de Deus, tornando presente, no mundo de hoje, a ação libertadora de Cristo na área da saúde.” O encontro formativo teve como ponto de partida as perguntas por aquilo que é saúde e o que é a Pastoral da Saúde, sendo explicitados os aspectos organizacionais da Pastoral e os objetivos e missão que ela tem, tentando assim responder às dúvidas dos participantes, que representavam as paróquias de Santo Antônio, Cristo Rei e Nossa Senhora Aparecida da diocese de Borba. Durante a formação foram trabalhadas as três dimensões da Pastoral da Pastoral da Saúde: dimensão solidária, dimensão comunitária e dimensão sociotransformadora. Posteriormente foi abordada a questão do controle social, refletindo sobre o que é o Sistema Único de Saúde (SUS) y os princípios doutrinários e éticos que fazem parte do SUS. Foi uma oportunidade para descobrir a riqueza da Saúde Pública no Brasil, que vive sob constantes ameaças nos últimos anos. Igualmente, foram apresentados os princípios organizacionais e operativos ou diretrizes do SUS, para posteriormente abordar o que é o Conselho de Saúde, como funciona, a função do Conselho de Saúde e a importância de ser conselheiro. Uma reflexão que foi encerrada com a Oração do Agente da Pastoral da Saúde. A abertura do encontro contou com a presença do pároco da paróquia de Santo Antônio, de Borba, padre Joseph Raj, que acolheu os participantes e incentivou os agentes da Pastoral da Saúde sobre a importância da formação. No final da Formação, o bispo diocesano, dom Zenildo Luiz Pereira da Silva, fez o envio dos agentes na Catedral de Santo Antônio. Os agentes da Pastoral da Saúde que participaram do encontro assumiram a missão de serem multiplicadores para implantar essa Pastoral nos municípios que fazem parte da diocese. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte 1